11 de maio de 2016
Dados mostram que zika vírus sobrevive mais tempo na urina do que no sangue
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) atualizou as diretrizes de seus exames de diagnóstico para o zika vírus nesta terça-feira, 10, baseados em dados que mostram que o zika pode ser encontrado em níveis maiores ou sobreviver por mais tempo na urina do que no sangue.
A agência recomenda agora que seu teste preferido, chamado de zika vírus RT-PCR, seja realizado com urina coletada menos de 14 dias após o indivíduo suspeito de ter a doença começar a exibir sintomas. O teste deve ser realizado juntamente com um exame de sangue se as amostras forem coletadas menos de sete dias após o surgimento de sintomas, disse o CDC.
Um resultado positivo em qualquer um dos casos já é indício suficiente de infecção, afirmou a agência. As recomendações do CDC para os exames de sangue para zika e outros procedimentos não sofreram alterações. O surto está se disseminando por grande parte da América Latina e do Caribe, e o Brasil é o país mais afetado até o momento. Autoridades de saúde no Brasil e nos EUA concluíram que as infecções de zika em gestantes podem causar microcefalia, uma má-formação craniana que pode provocar problemas de desenvolvimento. O vírus também está ligado a uma variedade de enfermidades debilitantes.
Fonte: Reuters Focus