30 de maio de 2016
Pesquisadores fazem “vaquinha” para estudar microcefalia na Paraíba
Cerca de dez meses depois que especialistas do Nordeste registraram aumento inesperado de nascimentos de crianças com microcefalia, pesquisadores de Campina Grande (PB) planejam abrir um centro de referência na má formação. Para arrecadar dinheiro destinado à construção do prédio, o Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq) faz campanha no site colaborativo Catarse.
“Para que a gente possa entender a doença, precisamos de estrutura. Não dá para estudar o ouvido da criança (com síndrome congênita do zika) em um lugar, o olho em outro, o cérebro em outro. Não dá para dissociar os efeitos”, disse a presidente do instituto, Adriana Melo. A especialista em medicina fetal foi a primeira pesquisadora a encontrar o vírus zika no líquido amniótico de uma gestante que teve o filho com microcefalia.
Fonte: Agência Brasil