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30 de maio de 2016
Considerada sob controle no Brasil, febre amarela dá sinais de disseminação

Está prevista para esta semana a conclusão da análise em ossadas de macacos encontradas em Mirabela, Coração de Jesus e Brasília de Minas, no Norte do Estado. A suspeita inicial é a de que os primatas tenham morrido infectados pela febre amarela silvestre, um dos primeiros sinais de que o vírus teria voltado a circular dentro das cidades. O material está na seção de patologia do Instituto Evandro Chagas, no Pará.

A febre amarela é uma das doenças consideradas controladas no Brasil, mas que volta a preocupar. Transmitida pelo mosquito Haemagogus na forma silvestre, matou 339 pessoas no país entre 1980 e 2004. A OMS considera o surto de febre amarela na África Central “sério e que passa muita preocupação”. Mais de 2 mil pessoas foram infectadas e cerca de 300 morreram. Presidente de um comitê de especialistas convocados para avaliar os riscos de uma epidemia mundial, Oyewale Tomori anunciou que não é necessário declarar emergência internacional, mas será preciso “intensificar medidas de controle”.

“O último caso em Minas foi em 2009, em Ubá (Zona da Mata), mas esse tipo de ocorrência é um alerta. A doença não circula nos centros urbanos como o sarampo e, por isso, não há campanha de vacinação. Em caso de epidemia, seria um caos”, alerta o infectologista Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. A professora de infectologia da UFMG Marise Fonseca diz que a desarticulação entre os sistemas de saúde de cada país favorecem o aparecimento de doenças já controladas ou a mutação dos agentes transmissores.

O professor de economia política da Universidade de Oxford (EUA), David Stuckler disse: “na crise da Grécia de 2010, os profissionais de saúde ficaram sem material básico, como luvas e álcool. Resultou num surto de aids e de malária”. O Ministério da Saúde informou que monitora áreas de risco de proliferação de febre amarela e faz controle nas fronteiras. Neste ano, foram aplicadas 5,3 milhões de doses da vacina. O público alvo são crianças de 9 meses a 4 anos 11 meses e quem vai viajar para áreas de risco. A Secretaria de Estado de Saúde informou que orienta as unidades regionais a manter a vigilância para o aparecimento de novos casos de doenças. O Ministério da Saúde foi notificado sobre as suspeitas de febre amarela em primatas no Norte de Minas e 800 pessoas foram imunizadas em Mirabela.

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Secretaria de saúde
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