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06 de junho de 2016
Casos de chikungunya crescem 35 vezes no Ceará

APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: Rodrigo, agora vamos falar de saúde. Os casos de chikungunya cresceram muito nesses primeiros cinco meses do ano em Fortaleza. Olha, só num dos bairros de fortaleza praticamente todos os moradores tiveram a doença.
REPÓRTER ALESSANDRO TORRES: Neste morro da periferia de Fortaleza, os moradores sempre compartilharam problemas como a insegurança, falta de infraestrutura. Agora a maioria deles têm em comum sintomas de uma doença.
APOSENTADA MARIA EUNICE ARAÚJO:A febre na gente e uma coceira.
DONA DE CASA/SOMARIA LUCENA DA SILVA: Eu, meu marido, meu filho e os gêmeos. Ficou cheio de carocinho no corpo, todo dolorido. Aí eu levei ele para a UPA e disseram que era chikungunya.
REPÓRTER ALESSANDRO TORRES: Só nos cinco primeiros meses deste ano a quantidade de pessoas que receberam este diagnóstico no Ceará é 35 vezes maior que no ano passado inteiro. Os casos suspeitos passam dos 3 mil.
COOD. VIGILÂNCIA AMBIENTAL E RISCOS Secretaria Municipal de Saúde/NÉLIO MORAES: É uma explosão de casos. Nós estamos num momento daquela curva maior de transmissibilidade da dengue. Então para febre chikungunya também possivelmente esses meses de maio e junho devam ser o que concentram o maior número de casos.
REPÓRTER ALESSANDRO TORRES: O morro Santiago é um dos pontos que mais preocupam os agentes de endemias. Um lugar onde a situação saiu do controle, 119 casos de chikungunya surgiram aqui no morro em apenas uma semana sendo 78 só nessa quadra aqui. E um dos problemas que levam a isso é a falta de abastecimento de água. Os moradores são obrigados a armazenar água assim em tambores como esse. Aí você imagina vários tambores assim espalhados aqui num mesmo lugar acabam sendo um convite para o mosquito aedes aegypti.
AGENTE DE ENDEMIAS/CÍCERO LIMA: O que não pode acontecer essa água estar aqui do jeito que está com o tambor descoberto. Usa a água depois cobre novamente. Mosquito não vai ter acesso.
REPÓRTER ALESSANDRO TORRES: Mas além disso, tem lixo espalhado pra todo lado porque o caminhão da coleta não consegue passar por essas ruas, são mais focos do mosquito.
SINDICALISTA/LUZANIRA OLIVEIRA SOUZA: Aí a água da chuva fica junto com o lixo, causando doença. Aí enche essas vasilhas d água e aí corre o risco de você pegar o mosquito da dengue dentro do depósito.
REPÓRTER ALESSANDRO TORRES: A falta de serviços básicos fez da comunidade um retrato da proliferação da febre chikungunya. A região nordeste é que a tem a maior incidência do país e num lugar marcado pelo calor é assim que os moradores têm passado os dias.
APRESENTADOR CHICO PINHEIRO: Você vê, a ação do homem e o descaso das autoridades ajuda o mosquito na transmissão da doença. A vigilância ambiental da prefeitura de Fortaleza diz que está intensificando as visitas dos agentes na área pra detectar focos. Disse ainda que vai fazer a aplicação do fumacê, instalar contêineres para os moradores depositarem o lixo. Vamos ver.

Fonte: Bom Dia Brasil
 

Secretaria de saúde
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