Alagoas vem apresentando um número crescente dos casos da síndrome de “guillain-barré”, doença neurológica que pode estar associada às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, zika e chikungunya. Entre maio de 2015 e maio de 2016, foram registrados 70 casos e um óbito por conta deste problema, que é explicado por um especialista que ainda alerta sobre o número de atendimentos e o período chuvoso.

De acordo com o hematologista da Santa Casa de Misericórdia de Maceió e um dos especialistas no tratamento da “guillain-barré”, Wellington Galvão, o crescimento tem preocupado as autoridades.“De maio a maio foram 70 casos registrados e uma morte confirmada por conta desta síndrome, que pode estar ligada diretamente as doenças causadas pelo mosquito. O que assusta também, é que antes desse período, eram entre 12 e 15 casos por ano”, afirmou.

Galvão afirma ainda que existem três estágios da síndrome e que qualquer um pode ser acometido. “De todos os casos registrados, existe uma variação grande entre a simples, a intermediária e a grave e a doença não escolhe as pessoas. Pode ser homem, mulher, jovem adulto e até as crianças. Foram 11 casos de crianças com a guillain-barré. Felizmente estão todas recuperadas”, explicou.

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