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10 de junho de 2016
Em Pernambuco, 68 bebês sem microcefalia apresentam alterações em exames que sugerem zika congênita

Em Pernambuco, já são 68 bebês sem microcefalia e, mesmo assim, entram no sistema de vigilância de casos da Secretaria Estadual de Saúde (SES) como casos confirmados da má formação. “São bebês com perímetro cefálico dentro da normalidade, mas que têm alterações sugestivas de infecção nos exames de imagem e/ou nos testes laboratoriais”, explica o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, George Dimech.

Esse detalhe condiz com o relato do caso do bebê pernambucano publicado no “The Lancet” e dá mais força à evidência de que há um amplo leque de apresentação da síndrome congênita associada ao zika e que independe da microcefalia. “Apesar de nem todos os 68 casos estarem relacionados ao zika por detecção laboratorial, não há dúvidas de que o vírus é responsável, em grande parte, pelas alterações que esses bebês apresentam na tomografia. Os 68 bebês sem microcefalia representam 18,7% do total de casos confirmados (363) em Pernambuco.”

Segundo George, esses bebês foram identificados quando o critério de definição da microcefalia considerava o perímetro cefálico menor ou igual a 33 centímetros. “São crianças que recebem, na rede de assistência, os mesmos cuidados do que os bebês com microcefalia, já que apresentam alterações nos exames de imagem. De qualquer forma, sabemos que podem existir outros bebês com o mesmo padrão clínico que não ainda entraram na vigilância de casos, já que os critérios para notificação mudaram”, conclui George.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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