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23 de junho de 2016
Temor do zika faz mulheres latino-americanas buscarem pílulas abortivas, diz estudo

 Temendo os efeitos do zika vírus em seus fetos, gestantes da América Latina procuram cada vez mais pílulas abortivas disponibilizadas pela Internet por uma agência de assistência sem fins lucrativos, revelou um novo estudo. A pesquisa, publicada nesta quarta-feira,22, como uma carta no periódico científico”New England Journal of Medicine”, é a primeira a medir a reação das mulheres grávidas aos alertas de zika em nações onde o aborto é limitado ou proibido. Detectado pela primeira vez no Brasil no ano passado, o surto atual de zika foi ligado a mais de 1.600 casos de microcefalia, uma má-formação craniana.

No momento em que o zika vírus se dissemina pela América Latina, vários países, como El Salvador, vêm aconselhando as mulheres a evitar uma gravidez, mesmo que seu acesso a métodos contraceptivos ou ao aborto seja restrito. Recentemente, a OMS também advertiu casais que moram em áreas com transmissão do zika a cogitarem adiar gestações.

Os pedidos de medicamentos abortivos feitos entre novembro de 2015 e março de 2016 dobraram no Brasil, onde o aborto é ilegal exceto em casos de estupro, quando a vida da mãe corre perigo ou a criança se encontra doente demais para sobreviver. Os pedidos aumentaram 35,6 por cento em El Salvador, 36,1 por cento na Costa Rica, 38,7 por cento na Colômbia, 75,7 por cento em Honduras, 93,3 por cento na Venezuela e 107,7 por cento no Equador.

A Jamaica, onde as mulheres foram aconselhadas a evitar a gravidez antes mesmo de a transmissão do zika ter sido confirmada, foi o único país deste grupo onde não se testemunhou um aumento grande nas solicitações.

Fonte: Reuters Focus

Secretaria de saúde
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