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30 de junho de 2016
Divinópolis investiga três casos suspeitos de febre maculosa, MG

Três casos suspeitos de febre maculosa são investigados em Divinópolis, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (29) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). O órgão enviou um alerta à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), aos postos de saúde e aos hospitais particulares da cidade com orientações sobre os fiscos da doença, transmitida por carrapato .Dos três casos investigados na cidade, um teria levado à morte do paciente infectado. Amostras de sangue dos três foram enviadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para análise. Os resultados ainda não foram liberados. Técnicos da Vigilância Ambiental e técnicos da Superintendência Regional da Saúde estiveram em um local perto da casa de uma das supostas vítimas investigadas. Eles fizeram uma varredura para capturar carrapatos, que também foram encaminhados à Funed.

A febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que ocorre desde as formas leves e atípicas até formas graves com elevada taxa de letalidade. É causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada de carrapatos. Os primeiros sintomas surgem de forma súbita, com febre elevada, cefaleia e mialgia intensa ou prostração seguida, em alguns casos, de exantema máculo-papular. A transmissão ocorre quando o carrapato permanece aderido ao hospedeiro por um período de quatro a seis horas. A doença não é transmitida de pessoa a pessoa.

Os principais reservatórios das Rickettsias são os carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecidos como "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro". Os equídeos, roedores, como a capivara, e marsupiais, como o gambá, têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa e podem estar envolvidos tanto como reservatórios, quanto como amplificadores de Rickettsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a febre maculosa tem sido registrada em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, DF, Goiás, Ceará e Rio Grande do Sul. Especialistas recomendam que sejam evitados locais onde existam carrapatos. Quem for caminhar, pescar ou trabalhar em áreas rurais precisa usar botas, calças e blusas de mangas compridas e de cores claras, para facilitar a visualização dos carrapatos. A cada três horas é preciso observar se os animais estão no corpo.

"Caso encontre carrapatos no corpo, não esprema com as unhas, pois pode se contaminar. Não encoste cigarro, fósforo ou qualquer objeto quente no carrapato. Retire-o com uma pinça, fazendo leves torções. Se entrar em áreas rurais, matas ou tiver contato com animais e alguns dias depois sentir febre, dor de cabeça e no corpo, calafrios e mal-estar, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua casa e fale que você teve contato com carrapatos", recomenda o Ministério da Saúde.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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