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01 de julho de 2016
Arma genética natural pode ajudar a combater mosquito da malária, Reino Unido, Europa

Cientistas acharam um "gene da masculinidade" que pode ser fatal para fêmeas -mas, no caso, apenas do mosquito transmissor da malária.

A pesquisa do Instituto Pirbright, em Surrey, no Reino Unido, identificou o gene Yob no cromossomo Y do mosquito da espécie Anopheles gambiae, o mais letal vetor da doença na África. Trata-se do segundo gene semelhante encontrado em insetos. O primeiro foi um gene determinante da masculinidade, o Nix, identificado no Aedes aegypti, principal transmissor de dengue e zika. Essas descobertas podem facilitar o controle da transmissão dessas doenças ao selecionar sexualmente e matar as fêmeas. Os machos não se alimentam com sangue humano. Já as fêmeas têm esse vampiresco hábito, durante o qual transferem para o sangue os parasitas e vírus causadores de doenças.

"Estratégias genéticas, como as utilizadas com sucesso para controlar pragas agrícolas, têm um grande potencial. No entanto, elas exigem a libertação de apenas mosquitos machos, o que representa um obstáculo intransponível para estender o controle genético para vetores da malária, porque não há métodos eficientes para separar os sexos em Anopheles atualmente", diz o pesquisador. Jaroslaw Krzywinski, um dos líderes da pesquisa, lembra que inseticidas e drogas têm ajudado a controlar a malária, mas é necessário agir em várias frentes, pois tanto o mosquito como o parasita podem adquirir resistência.

Fonte - Folha de São Paulo

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