Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Clipping CIEVS Clipping CIEVS
26 de julho de 2016
Angola: febre-amarela em aparente regressão com 57 novos casos numa semana

Angola registou 57 novas situações suspeitas de febre-amarela na segunda semana de Julho, mas os consecutivos indicadores semanais da OMS demonstram que a epidemia tem um número decrescente de casos. Segundo o mais recente relatório da OMS, que está a apoiar o combate à epidemia e a tentar travar o seu alastramento, foram contabilizados até 15 de Julho 3.682 casos suspeitos de febre-amarela em Angola, contra os 3.625 da semana anterior e os 3.552 contabilizados até ao final de Junho. O relatório, a que a Lusa teve hoje acesso, refere que deste total, 877 foram laboratorialmente confirmados como casos de febre-amarela. Desde 05 de Dezembro há igualmente registo de 361 mortes atribuídas à epidemia de febre-amarela, mais quatro casos no espaço de uma semana. A epidemia teve início em Viana, arredores de Luanda, mas as autoridades de saúde angolanas já contabilizam casos suspeitos, e com propagação local, em todas as províncias do país.

De acordo com a OMS, Angola já recebeu cerca de 14 milhões de vacinas contra a febre-amarela e vacinou mais de 11 milhões de pessoas desde Fevereiro, numa população-alvo estimada em 24 milhões. Aquela organização das Nações Unidas assumiu a 19 de Junho que a resposta à epidemia de febre-amarela em Angola, que se propaga desde Dezembro, levou pela primeira vez à ruptura das reservas mundiais de emergência da vacina. A doença já se propagou de Angola à vizinha República Democrática do Congo (RDCongo), que regista, segundo as últimas informações disponibilizadas à OMS, até 11 de Julho, um total de 1.798 casos suspeitos e 85 vítimas mortais. Também foram "exportados" casos para o Quénia (dois) e a China (11), com a OMS a sinalizar a ameaça de propagação global da doença através de viajantes não imunizados contra a doença.

As campanhas de vacinação em Angola recorrem desde Fevereiro, inicialmente apenas em Luanda, ao apoio dos militares e contam com ajuda financeira e técnica da OMS e da comunidade internacional, para a aquisição de vacinas. A transmissão da doença é feita pela picada do mosquito (infectado) "aedes aegypti" que, segundo a OMS, no início desta epidemia, estava presente em algumas zonas de Viana, Luanda, em 100% das casas. Trata-se do mesmo mosquito responsável pela transmissão da malária, a principal causa de morte em Angola, e que se reproduz em águas paradas e na concentração de lixo, dois problemas (época das chuvas e falta de limpeza de resíduos) que atingiram a capital angolana desde Agosto passado.

Fonte: Expresso das Ilhas Online

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!