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28 de julho de 2016
Paraná lança primeira campanha do país de vacinação contra dengue

O estado do Paraná lançou hoje (26) campanha de vacinação contra a dengue, a primeira na rede pública do país. A imunização alcançará os 30 municípios do estado com maior circulação da doença. A campanha começa em um sábado, 13 de agosto, também considerado Dia D da campanha, quando os postos de saúde das cidades contempladas ficarão abertos durante o dia. A vacinação segue por três semanas, até 31 de agosto, nas unidades básicas de Saúde dos municípios escolhidos. A meta do governo é imunizar pelo meno 80% do público-alvo.

A vacina tem três doses, que devem ser tomadas a cada seis meses. O público-alvo de 28 municípios incluirá pessoas entre 15 e 27 anos, faixa etária de 30% dos casos de dengue no Paraná. Em Paranaguá, no litoral, e em Assaí, na região norte, a faixa etária do público-alvo será dos 9 aos 44 anos, porque ambas as cidades têm incidência considerada muito elevada.

A fabricante da vacina, a francesa Sanofi Pasteur, garante que o produto tem eficácia de 60,8% contra os quatro sorotipos da doença, taxa de redução de hospitalização de 80,3% e diminuição de 95,5% de casos graves da dengue. Desde [ante] ontem (25), quando foi divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que a fabricante Sanofi Pasteur vai cobrar até R$138,53 pelo produto, a vacina pode ser comercializada no Brasil.O governo do Paraná promete investir R$ 50 milhões na compra de 500 mil doses para a primeira fase da campanha.

Os casos de dengue no estado subiram de 41 mil, nos seis primeiros meses de 2015, para 71 mil no mesmo período de 2016.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Renato Kfouri, a população ganha ao ser imunizada contra o vírus. Porém, o infectologista questionou se, como ação de saúde pública, a campanha será mesmo eficaz.

“Quando a campanha é nacional dá uma cerca credibilidade e segurança de que terá continuidade. No entanto, uma estratégia isolada fica muito à mercê das gestões locais, dos interesses econômicos e políticos. Não tem muita segurança”, acrescentou. Kfouri informou que escolher municípios que tiveram alto índice da doença é a melhor opção, já que nesses locais muita gente já está imune ao vírus porque já teve a doença.

O especialista afirmou que a escolha da estratégia de vacinação é muito complexa, pois é preciso determinar quais faixas etárias devem ser imunizadas para que haja impacto positivo e relevante na incidência da doença. Por isso, Kfouri considerou adequada a opção do Ministério da Saúde de não adotar imediatamente na rede pública nacional a vacina contra a dengue.

Fonte: Agência Brasil

Secretaria de saúde
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