01 de agosto de 2016
Rio-2016 diz que testes indicam Baía e Copacabana no padrão da OMS
Exames das águas da Baía de Guanabara e da Copacabana indicam níveis de poluição dentro do permitido pelo padrão da OMS (Organização Mundial da Saúde). É o que afirmou a chefe de sustentabilidade e legado do Comitê Rio-2016, Tânia Braga. Seus dados combatem testes feitos pela “Associated Press”, revelados neste segunda-feira, 1º, que indicariam a presença de vírus na praia de Copacabana, onde haverá provas de maratona aquática nos Jogos, além dos problemas na Baía. Por isso, indicaria ameaça aos atletas.
"Segundo as diretrizes de bacteriologia da OMS, as duas áreas estão dentro do padrão da OMS para o controle da água", afirmou Braga.
Segundo ela, existem dois padrões diferentes: contato secundário (velejar e ter contato com a água de fora) e contato primário (nadar, mergulhando três vezes a cabeça). No primeiro caso, há a previsão de até 2 mil coliformes fecais como padrão, e a água da Baía estaria dentro deste parâmetro, segundo Braga.
Para o contato primário - para nadar -, é medido o nível de enterococos, sendo o parâmetro de 200 unidades o máximo permitido. A diretora do Rio-2016 afirmou que tanto a água de Copacabana quanto a da Baía estaria abaixo desse nível.
Os testes são feitos por 95 percentil, o que significa que é testado a qualidade da água na maior parte do tempo. Há a possibilidade da presença de bactérias e coliformes fecais em níveis maiores em situações extraordinárias.
A AP tem feito testes para vírus que ainda não são medidos pela a OMS. Apesar de a agência dizer que há ameaça de contaminação, não há nenhum caso de infecção por vírus relatado na praia de Copacabana até hoje apesar de milhões de pessoas mergulharem por lá, inclusive turistas estrangeiros.
Saiba mais.