23 de agosto de 2016
Locomoção no Rio ainda é desafio para pessoas com deficiência
Com o fim da Olimpíada, as atenções se voltam para os Jogos Paralímpicos que começam no dia 7 de setembro. A reportagem ouviu cariocas e turistas para saber se a cidade do Rio de Janeiro está pronta para receber pessoas com deficiência. A reclamação mais recorrente é de que as calçadas são os principais obstáculos. Especialmente aquelas que têm pedras portuguesas.
Por causa delas, o músico Octávio Soares, que é cadeirante, não conseguiu nem mesmo conceder entrevista por telefone.O auxiliar administrativo Lucas Pelatti tem mobilidade reduzida e usa moletas. Ele mora em São Paulo e veio ao Rio passear.
Para Lucas, as calçadas também são um problema, mas difícil mesmo é se acostumar a embarcar nos ônibus. Isso porque muitos ônibus em circulação no Rio só têm porta na frente, com a roleta bem próxima. A arqueóloga Suzana Bulcão tem uma lesão no joelho e usa um apoio para andar. Suzana é carioca e aprovou as obras de revitalização do centro da cidade, como a construção do Boulevard Olímpico, mas destacou que caminhar pelas vias do Centro Histórico, como a Rua da Quitanda, ainda é um desafio.
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