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29 de agosto de 2016
O vírus zika continua a danificar o cérebro de bebês após o nascimento, SP

Em meio à relativa calmaria que o inverno impôs à epidemia de zika, uma notícia grave surge para deixar todos em alerta: o vírus pode continuar danificando o cérebro dos bebês por semanas após o nascimento. Ainda não se sabe durante quanto tempo o zika permanece ativo no organismo das crianças, mas, em 24 de agosto, foi apresentada uma das primeiras evidências de que isso pode ocorrer por tempo suficiente para agravar as lesões formadas durante a gestação.

Um grupo de 20 pesquisadores de São Paulo publicou na sessão de correspondências do “New England Journal of Medicine”, uma das mais prestigiadas revistas médicas do mundo, a descrição do caso de um bebê do sexo masculino que foi infectado pelo vírus ainda durante a gestação e que manteve o zika ativo no organismo por ao menos 67 dias após o parto. “Ainda não se havia descrito uma infecção tão prolongada após o nascimento”, afirma o virologista Edison Durigon, da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.

O artigo científico de Oliveira, D. B. L. e outros, “Prolonged shedding of zika virus associated with congenital infection”, publicado no “New England Journal of Medicine” em 24 agosto de 2016, pode ser lido aqui.

No vídeo do Núcleo de Divulgação Científica da USP, pesquisadores da USP e da Santa Casa de Misericórdia relatam o caso do recém-nascido que permaneceu infectado pelo vírus da zika até os 67 dias de idade. A reportagem é de Tabita Said, Fabiana Mariz e Caio Antonio.

Saiba mais.

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