06 de setembro de 2016
O vírus do ebola pode permanecer no sêmen por até um ano e meio, aponta estudo
Em pelo menos um caso, os pesquisadores encontraram rastros do vírus 565 dias depois de o paciente estar totalmente recuperado.
Rastros de ebola podem permanecer no sêmen de pacientes que sobreviveram à doença por até um ano e meio após o contágio, período maior do que os cientistas esperavam. O relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, publicado na revista médica “The Lancet”, concluiu que 9% dos 429 homens que sobreviveram ao ebola e que foram analisados tinham traços do vírus em seu sêmen, e 63% deles deram positivo para a presença dele até um ano depois de terem se recuperado da doença.
Em pelo menos um caso, os pesquisadores encontraram rastros do vírus 565 dias depois de o paciente estar totalmente recuperado.Saber sobrevivência do vírus pode evitar novos surtos.A pesquisa foi realizada em conjunto com especialistas da OMS e do MS da Libéria, um dos países de África Ocidental nos quais a epidemia do vírus matou mais pessoas entre 2014 e 2015.
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