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28 de setembro de 2016
Reflorestamanto fica abaixo da meta prevista como legado na Olimpíada, RJ

A prefeitura do Rio de Janeiro plantou 100 mudas da Floresta dos Atletas, no Parque Radical, em Deodoro, preparando o local para receber as 12 mil árvores semeadas pelos atletas no Rio 2016. As sementes estão sendo cultivadas em um horto e serão transplantadas para o Parque Radical, em 2017. Marcos Freitas, coordenador-geral do IVIG (Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais), avaliou que as 12 mil mudas “não alteram nada em relação ao reflorestamento no Rio de Janeiro". O reflorestamento previsto fica longe da meta prometida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) ao governo do Rio, que envolvia o plantio de 24 milhões de mudas para compensar o impacto ambiental com a Olimpíada e a Paralimpíada.

Já o coordenador de planejamento ambiental do ITPA (Instituto Terra de Preservação Ambiental), Felipe Paranhos, disse que é preciso ficar de olho. A entidade foi parceira do governo no projeto Jogos Verdes 2016 de neutralização das emissões de gases de efeito estufa. A organização não governamental começou a elaborar o mapeamento para fazer as neutralizações das emissões no entorno do complexo de Ribeirão das Lajes, da distribuidora de energia Light, situado nos municípios de Rio Claro e Piraí, no estado do Rio de Janeiro.

“Começamos a mapear áreas prioritárias lá dentro para poder fazer as neutralizações. Só que o projeto foi descontinuado devido a divergências políticas”. Segundo ele, o projeto acabou abandonado por falta de recursos, sem deixar legado para cidade.Para Paranhos, a grande promessa do governo do estado ao COI não foi cumprida. “Não houve neutralização. O que eles fizeram foi dar uma amenizada”. Não há como comparar o compromisso apresentado ao COI anteriormente com as 12 mil mudas que deverão ser plantadas em Deodoro, comentou, concordando com Marcos Freitas.

Felipe Paranhos explicou que não se trata apenas de plantar a muda no chão e simplesmente largar. É necessário que haja uma assessoria técnica no local, de se preparar a área e fazer acompanhamento por, no mínimo, cinco anos, para evitar a infestação de formigas e o perigo de pegar fogo.Ele destacou que a restauração florestal é uma cadeia produtiva muito grande, que gera empregos. Países desenvolvidos, como os Estados Unidos, investiram muito em restauração florestal há 60 anos ou 70 anos, afirmou. "A gente vai na contramão o tempo todo. Prometeu-se uma coisa gigante e não foi feito nada".

Felipe espera que as 12 mil mudas venham a ser plantadas, deixando um legado positivo do Rio 2016. Ele disse ainda que em um hectare podem ser plantadas 1.677 árvores. Por isso, o coordenador do ITPA indicou que se pode ver o que seria feito antes se o compromisso de 24 milhões de mudas tivesse sido mantido, e o que vai ser feito agora.

Fonte: iG Olimpiadas e Agência Brasil.

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