17 de fevereiro de 2017
“Estado de Minas” percorre postos e mostra via-sacra pela vacina da febre amarela em BH
Quando procurou a vacina em Caitité, no interior da Bahia, a jogadora de vôlei Ana Flávia Almeida Nascimento, de 17 anos, esperava já viajar imunizada para integrar a equipe do Mackenzie, cuja sede fica no Bairro Santo Antônio.
No Centro de Saúde Carlos Chagas, conseguir a imunização significou exercício de paciência e tolerância para pelo menos uma centena de pessoas. Enquanto o poder público enfrenta o desafio de se organizar para responder à demanda por vacinas contra a febre amarela gerada pela circulação do vírus na Grande BH, a população vem encarando uma via-sacra para se imunizar. Com a procura intensificada pelos primeiros casos humanos da doença na capital, divulgados ontem com exclusividade pelo Estado de Minas, pessoas desmarcam compromissos, faltam ao trabalho ou deixam de ir à escola para enfrentar longa espera nos postos, em busca de proteção contra o maior surto registrado no país desde 1980.
Além do gargalo na vacinação, a saúde pública é lenta para examinar os casos suspeitos da virose e tem dificuldade para conter a expansão da doença - ameaça ampliada com a intensa circulação de pessoas no carnaval.
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