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22 de fevereiro de 2017
Organizações acusam FAO de omitir dados sobre situação alimentar venezuelana, Caracas

Seis organizações não governamentais (Ongs) venezuelanas acusaram hoje, 22, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação de violar os direitos humanos ao omitir de um relatório dados atualizados sobre a situação alimentar no país.

"Não alertar sobre a situação alimentar e nutricional venezuelana atual poderá ser considerado como uma violação do mandado dos Direitos Humanos", escrevem as organizações num comunicado. O documento foi emitido conjuntamente pelo Observatório Venezuelano da Saúde, pelo Centro de Estudos do Desenvolvimento da Universidade Central da Venezuela, pela Fundação Bengoa para a Alimentação e Nutrição, pela Fundação 5 ao Dia, pelo Colégio de Nutricionistas e Dietistas da Venezuela e pelo Centro de Investigações Agro-Alimentares da Universidade de Los Andes.

Em causa está o relatório "Panorama da Segurança Alimentar Nutricional: Sistema alimentares sustentáveis para pôr fim à fome e à malnutrição - América Latina e Caraíbas, 2016", publicado na terça-feira,21, na página eletrónica da FAO, cujos últimos dados publicados, citando dados oficiais, são de 2015.
No comunicado conjunto, as seis organizações alertam que, "além de omitir informação, o relatório da FAO inclui dados desatualizados sobre a Venezuela".
O comunicado explica que, sobre a disponibilidade de alimentos entre 2014 e 2015, o relatório não oferece qualquer análise perante a grande diferença da Venezuela face a outros países na importação de alimentos, considerando que houve uma importante redução, acompanhada por uma diminuição da produção nacional.
As Ongs dizem que "chama a atenção" que a FAO inclua a informação sobre a disponibilidade de grupos de alimentos em 2009, 2010 e 2011, período em que a situação na Venezuela era completamente distinta da atual.

Segundo o comunicado, a deterioração da situação alimentar, nutricional e de saúde na Venezuela "tem-se agravado durante o último triénio 2014-2016" com os indicadores a exibirem dados nunca antes vistos, "com a aparição de situações extremas de insegurança alimentar e de fome na população, em especial nos grupos vulneráveis".Segundo a imprensa venezuelana, o Governo do Presidente Nicolás Maduro tem dificultado a entrada de bens, recolhidos em diversos países e enviados ao cuidado da Cáritas.

O Executivo admite falhas na distribuição de produtos alimentares e medicamentos, mas suspeita que por detrás do apoio esteja a ser configurada uma violação da soberania nacional.

Fonte: Agência Lusa.

Secretaria de saúde
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