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12 de agosto de 2015
Campanha nacional de vacinação contra a pólio vai até 4 de setembro

Campanha nacional de vacinação contra a pólio começa sábado

Para proteger as crianças contra paralisia infantil, o Zé Gotinha entra em ação mais uma vez a partir deste sábado (15/8), dia D de mobilização da 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. No Rio de Janeiro, a meta é vacinar 95% das 928,8 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Inicialmente a campanha iria até o dia 31 de agosto, mas foi prorrogada até 4 de setembro.

Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, não receberão as gotinhas na campanha. As crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina inativada poliomielite (VIP injetável), aplicada aos dois e quatro meses de vida. Já aos seis meses, a criança deve receber uma dose da vacina oral e outras duas doses de reforço, uma aos 15 meses e outra aos 4 anos. (confiram tabela abaixo). Para isso, pais ou responsáveis devem levar o caderneta de vacinação aos postos de saúde.

A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo ou em atraso. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras. As doses atrasadas serão aplicadas e ou agendadas, de acordo com a situação de cada criança e recomendação do Programa Nacional de Imunização.

Segurança da vacina

A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC a vacinação deve ser adiada e nos casos de hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.

Poliomielite

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015 – em três a poliomielite é endêmica e nos outros seis os casos registrados foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.

(Com informações do Ministério da Saúde e foto da Agência Brasil)

Secretaria de saúde
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