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02 de outubro de 2015
Outubro Rosa: conscientização e informação sobre o câncer de mama

Outubro Rosa: conscientização e informação sobre o câncer de mama

Rosa. Esta é a cor de outubro. O Outubro Rosa é um movimento internacional que busca conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, assim como mostrar a luta e a superação de mulheres que já passaram ou que estão passando pelo tratamento. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

O Outubro Rosa foi concebido em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia (EUA). O movimento se caracteriza por colorir de rosa – cor símbolo da luta contra o câncer de mama, ambientes de acesso público. A mobilização mundial, símbolo da luta contra o câncer de mama, foi trazida para o Brasil em 2008.

O câncer de mama

O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. Em seu funcionamento normal, o corpo substituiu as células antigas por células novas e saudáveis, mas mutações genéticas podem alterar a habilidade da célula de manter sua divisão e reprodução sob controle, produzindo células em excesso, formando o tumor.

Um tumor pode ser benigno (não perigoso para a saúde) ou maligno (tem o potencial de ser perigoso). Os benignos não são considerados cancerígenos: suas células têm aparência próxima do normal. Elas crescem lentamente e não invadem os tecidos vizinhos, nem se espalham para outras partes do corpo. Já os tumores malignos são cancerosos. Caso suas células não sejam controladas, podem crescer e invadir tecidos e órgãos vizinhos, eventualmente se espalhando para outras partes do corpo.

O câncer de mama é um tumor maligno que geralmente começa nas células do epitélio que reveste a camada mais interna do ducto mamário. Mais raramente, o câncer de mama pode começar em outros tecidos, tais como o adiposo e o fibroso da mama. Ele pode ser "in situ", aquele em que ainda não há risco de invasão e metástase, com chances de cura de aproximadamente 100%. Mesmo os tumores invasivos (quando invadem a membrana basal da célula) podem ser curados se o diagnóstico for estabelecido em fase precoce.

Detecção precoce

Como o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura, é muito importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. Ao identificarem alterações suspeitas, devem procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional. Além disso, é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a sua idade.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), as orientações são para que mulheres com idade entre 40 e 49 anos realizem o exame clínico da mama anualmente. Mulheres de 50 a 69 anos devem realizar exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos. Já mulheres com risco elevado para câncer de mama – caso de câncer de mama masculino na família; parente de primeiro grau que teve câncer de mama antes dos 50 anos; parente com câncer de mama bilateral, nas duas mamas, ou no ovário, em qualquer idade – devem conversar com o médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser adotada.

Prevenção

Para todas as mulheres, independente da idade ou do histórico familiar, valem algumas recomendações sobre prevenção. Uma destas orientações é evitar a obesidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), seguir uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença.

A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contraindicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos. Sobre o uso de pílulas anticoncepcionais, ainda não há certeza se está associado a aumento do risco para o câncer de mama. Mas, segundo a SBM, podem estar mais predispostas a terem a doença mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

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Secretaria de saúde
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