05 de outubro de 2015
Thiago Silva protagoniza nova campanha contra a tuberculose
O zagueiro do Paris Saint-Germain Thiago Silva é o protagonista da campanha do Ministério da Saúde para alertar a população sobre os sintomas da tuberculose e a importância do diagnóstico precoce. Na campanha, que tem como mote “testar, tratar e vencer”, Thiago Silva incentiva o diagnóstico precoce e orienta a população a procurar um posto de saúde, caso apareçam indivíduos com os sintomas.
“Tuberculose existe, mas tem cura”, alerta o jogador no vídeo da campanha. O zagueiro foi diagnosticado com a doença em 2005, quando jogava em um time russo. Ele retornou ao Brasil, onde recebeu tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi curado e seguiu a carreira de jogador.
A falta de informação pode ser um obstáculo ao diagnóstico e ao tratamento. Por isso, as peças da campanha alertam que pessoas com tosse por mais de três semanas – principal sintoma da doença – devem procurar um serviço de saúde. Além disso, os pacientes não podem interromper o tratamento, que dura seis meses, para atingir a cura. O objetivo da campanha é levar mais informação à população, reduzindo o preconceito sobre a doença.
A tuberculose
A tuberculose é causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Na maioria das pessoas infectadas, os sinais e sintomas mais frequentemente são tosse seca contínua, no início da doença, depois tosse com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração.
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, por meio de pequenas gotas de saliva expelidas ao falar, espirrar ou tossir. Somente 5% a 10% dos infectados pelo bacilo de Koch adquirem a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. No esquema básico, são utilizados quatro fármacos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados.
Para prevenir as formas mais agressivas da doença é necessário imunizar as crianças, no primeiro ano de vida, ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. O risco de transmissão é maior entre pessoas que vivem em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados.
Confira aqui o vídeo da campanha!
(Com informações do Ministério da Saúde)