Capacitar médicos para aperfeiçoar o diagnóstico de tuberculose na infância foi apenas um dos objetivos do I Seminário de Tuberculose na Infância, realizado no dia 26 de novembro, no Hotel São Francisco, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Organizado pelo Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (PCT SES-RJ), em conjunto com diversos pediatras da UFRJ, UERJ e Unirio, o evento também visava aumentar a captação de casos e agilizar o diagnóstico nos municípios, evitando, desta forma, o deslocamento dos casos suspeitos e deixando os casos de maior complexidade para serem referenciados aos especialistas.

Participaram do seminário 90 profissionais de 21 municípios do estado, sendo 61 médicos – 27 do município do Rio – e 29 enfermeiros. No evento, foi aberta a adesão para os profissionais se tornarem multiplicadores da capacitação em Tuberculose na Infância. Os multiplicadores precisam ser médicos, pois na infância a interpretação do exame Raio-X é muito importante para o diagnóstico. Dos presentes, 18 médicos aderiram – 10 da capital.

Eles, agora, deverão participar de uma capacitação que inclui aprofundamento no exame de Raio X. Além disso, está sendo feita uma revisão do material instrucional que já existe, e que é padronizado para esta multiplicação, pelo grupo de pediatras já citados.

O balanço final do I Seminário de Tuberculose na Infância é positivo e a Coordenação do Programa de Combate à Tuberculose da SES agradece a participação de todos. “Agradeço muito a participação de todos. Considero que o evento foi muito produtivo e avalio que demos alguns passos importantes. Agradeço, particularmente, ao grupo de pediatras, para os quais deixo aqui meu profundo reconhecimento, pela dedicação e compromisso, pois muito tem ajudado e incentivado este trabalho", diz Ana Alice Pereira, coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose da SES. “Trata-se de um grupo de médicos que muito tem contribuído, com trabalho intenso de reunião, união e realização de diversas atividades há quase uma década”, completa o Dr. Clemax Couto Sant’Anna.