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07 de março de 2016
Xô, Zika: combate à doença depende do empenho de todos


Se a preocupação com o Zika vírus é de todos, as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a doença, também devem ser feitas por todos. Foi este o recado que os moradores do Santa Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro, deram. Eles participaram, no último sábado (5/3), do Dia Z contra a Zika, que teve ações de mobilização, nos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu e nas comunidades da Rocinha e Santa Marta, no Rio.

“A zika é uma preocupação. Estamos vendo o que está acontecendo e eu, como agente comunitária, vejo muitas pessoas com sintomas e me preocupo, principalmente, com as gestantes. Vejo mulheres que sonhavam, planejavam uma gravidez, mas precisaram adiar os planos”, comenta Fabiana Silva, moradora do Santa Marta.

Também morador do Santa Marta, Márcio da Conceição Gomes está igualmente preocupado com a zika. “Me preocupo com meus filhos e comigo também. Tenho meu trabalho, não posso ficar doente”, diz. Por isso, ele elogiou a ação do Dia Z contra a Zika. “É muito bom para conscientizar as pessoas, elas precisam entender que não podem, por exemplo, deixar água parada”, lembra.

Fabiana também destaca que conscientização é fundamental. “Somente quando o problema acontece que as pessoas se preocupam”, afirma. Ela lembra com as chuvas a atenção deve ser maior, principalmente por conta do lixo acumulado. “Eu faço minha parte, mas se os outros não fizerem o risco continua”, alerta.

O lixo também é uma questão levantada por Margarete Maria, que, assim como Fabiana e Márcio, mora no Santa Marta. “As pessoas jogam lixo em qualquer lugar, não cuidam nem do próprio quintal, parece que não estão ligando”, constata. Mas o risco, segundo ela, é real.

“Uma vizinha minha mesmo está com zika e eu me preocupo muito com as crianças que podem nascer com microcefalia”, diz. Por isso, Margarete reforça o que pensam seus vizinhos: a participação de todos é fundamental. “Se todos fizerem sua parte podemos mudar a situação”, afirma.

Nana Ferreira, mais conhecida como Tia Nana, concorda. Moradora do morro Azul, no Flamengo, ela estava de passagem por Botafogo quando viu a ação do Dia Z contra a Zika. “Iniciativas assim são muito importantes. Muita gente não tem consciência e às vezes nem sabe o que fazer ou como fazer. Por isso, é sempre muito importante conscientizar e informar”, diz.

Secretaria de saúde
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