Um grave problema de saúde pública. Assim é classificado o tabagismo no Brasil, que mata cerca de 200 mil pessoas por ano no país. No mundo, o número já chega a 5 milhões de pessoas e, se a atual tendência de consumo se mantiver, em 2020 serão 10 milhões de mortes por ano e 70% delas acontecerão em países em desenvolvimento.

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica, o tabagismo provoca sérias consequências na saúde do fumante, com efeitos de curto, médio e longo prazo. Em um curto período, o cigarro pode ser o responsável por irritações nos olhos, manifestações nasais, tosse e dor de cabeça. Já a médio e longo prazo, o tabagismo é o principal fato causador de 30% de todos os tipos de câncer e 90% do câncer de pulmão.

A lista de malefícios não para por aí. Já foram listadas mais de 50 tipos de doenças tabaco-relacionadas, ou seja, causadas ou agravadas pelo fumo. São elas: doenças coronarianas (25% infartos, anginas); doenças respiratórias (85% bronquite, enfisema); doenças vasculares (25% derrames – Acidente Vascular Cerebral); hipertensão arterial, leucemia; catarata; disfunção erétil; impotência sexual; complicações na gravidez; e muitas outras.

Apesar de toda a conscientização por uma vida mais saudável longe do fumo, sempre é válido reforçar esta mensagem mostrando as graves consequências que este hábito provoca para a saúde. Por isso, pense nos benefícios que uma vida longe do fumo pode proporcionar.