16 de maio de 2016
Tabagismo é responsável por até 90% dos casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Tosse crônica, cansaço e falta de ar. A junção destes três sintomas associados a um histórico de tabagismo pode ser um sinal de alerta para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). De acordo com o Ministério da Saúde, o cigarro é responsável por 80 a 90% das causas da DPOC. Mas, você sabe quais são suas características e tratamentos?
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é caracterizada pela limitação do fluxo aéreo pulmonar, causada por um estreitamento dos brônquios e uma progressiva destruição do tecido pulmonar. Estas duas alterações se apresentam em maior ou menor grau, variando de caso para caso. Apesar do tabagismo ser a principal causa da doença, há outros fatores de risco para o desenvolvimento da DPOC, como a poluição domiciliar, fumaça de lenha e querosene, exposição a poeiras e produtos químicos, doenças genéticas, infecções respiratórias recorrentes e desnutrição na infância.
É preciso ficar atento, pois se trata de uma doença que age lentamente e com sintomas que, no dia a dia, podem passar despercebidos. Por exemplo, uma discreta falta de ar, associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades físicas. Mas, com o passar do tempo, a falta de ar se intensifica e surge depois de esforços cada vez menores.
Como até 90% dos casos da doença ocorrem em função do tabagismo, a medida preventiva mais eficaz é a parar de fumar. O Ministério da Saúde acredita que o controle da exposição à fumaça do tabaco, poeiras, poluentes domiciliares e ambientais também são metas importantes, tanto para prevenção do DPOC, quanto para diminuição da progressão de quadros já confirmados.