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08 de julho de 2016
Refrigerantes estão entre os alimentos mais consumidos por adolescentes

Refrigerantes estão entre os alimentos mais consumidos por adolescentes

Realizado com estudantes entre 12 e 17 anos, o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), mostrou que os refrigerantes estão entre os seis itens mais consumidos pelos adolescentes. O estudo, realizado pelo Ministério da Saúde em uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontou, ainda, que o índice de obesidade entre meninos e meninas nessa faixa etária é de 8,4%. O ERICA reuniu cerca de 75 mil estudantes de instituições públicas e privadas por todo o país.

Segundo os resultados obtidos, as frutas não aparecem nem na lista dos 20 itens mais consumidos e as hortaliças aparecem depois de alimentos que fazem mal à saúde, como os refrigerantes. Os dados também apontam outros problemas com a dieta dos adolescentes brasileiros. Entre os alimentos mais consumidos estão bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgados fritos e assados e biscoitos doces e salgados. Esse padrão de alimentação é associado à inadequação da ingestão de cálcio, vitaminas A e E e ao consumo excessivo de ácidos graxos saturados, açúcar e sódio – mais de 80% dos adolescentes consomem mais sódio do que o limite máximo recomendado.

Em contraste, o consumo de frutas foi baixo. Esse tipo de alimento só ficou entre os 20 mais consumidos entre os meninos de 12 a 13 anos. Além disso, menos da metade dos participantes disse que toma café da manhã “sempre ou quase sempre” e cerca de 21,9% nunca fazem essa refeição. O consumo de água também está baixo entre os adolescentes. De acordo com o ERICA, 48,2% dos adolescentes têm o hábito de ingerir cinco ou mais copos de água por dia.

Esses dados mostram o risco que os adolescentes correm de desenvolver doenças crônicas, causadas por fatores como sedentarismo e obesidade. Mudanças na rotina alimentar e a inclusão de mais frutas e verduras são maneiras eficazes de prevenir o surgimento de problemas futuros, como colesterol alto e doenças cardiovasculares.

Secretaria de saúde
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