12 de julho de 2016
Publicação internacional avalia diferentes métodos de rastreamento do câncer de mama
Lançado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês), da Organização Mundial de Saúde (OMS), o IARC Handbook of Breast Cancer Screening, projeto internacional que teve a participação do Instituto Nacional de Câncer (INCA) , avaliou diferentes métodos de rastreamento do câncer de mama. O projeto analisou os possíveis benefícios e malefícios de cada um deles.
O INCA foi o único representante brasileiro no processo de revisão. Segundo os participantes do trabalho, a publicação pode contribuir para o controle do câncer de mama e reforça a presença do INCA em iniciativas globais relativas ao tema. A publicação traz evidências de que o rastreamento do câncer de mama, feito com a mamografia, em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, reduz a mortalidade causada pela doença.
Acesse aqui a página da OMS sobre o IARC Handbook of Breast Cancer Screening.
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero são aprovadas
No país, as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero foram aprovadas após a consulta pública realizada no início do ano. As diretrizes, que serão publicadas e distribuídas para as coordenações estaduais e municipais de saúde, ressalta a obrigatoriedade da cientificação da mulher, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e eventos adversos relacionados ao diagnóstico e tratamento das lesões do colo do útero detectadas pelo rastreamento.
Além disso, fica definido como dever dos gestores estaduais, distrital e municipais do SUS, estruturar a rede assistencial para o atendimento das mulheres em todas as etapas descritas nas Diretrizes.
Para conferir a Portaria nº 497, que aprovou as Diretrizes, basta clicar aqui.