13 de julho de 2016
Jogos Olímpicos contam com monitoramento de saúde 24 horas
As ocorrências de saúde envolvendo atletas, delegações e espectadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão monitoradas 24 horas por dia por centros de operações instalados nas cidades que receberão as competições. Nesta terça-feira (12), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS) que funcionará no Rio de Janeiro. Uma equipe do Ministério da Saúde composta por 125 profissionais vai atuar exclusivamente na coordenação do trabalho, realizado em parceria com os estados e municípios envolvidos.
- O país está tomando as providências para que Jogos Olímpicos sejam realizados de forma tranquila e segura para os brasileiros e turistas durante as competições. Para isso, vamos acompanhar e monitorar qualquer situação de emergência em saúde que possa ocorrer no período do evento. Estamos preparados - destacou o ministro Ricardo Barros.
No Rio de Janeiro, o CIOCS vai atuar direto do Centro de Operações Rio (COR) e será ativado plenamente a partir do dia 29 deste mês e segue até 26 de setembro. Durante a visita ao local, o ministro detalhou o funcionamento da estrutura e o fluxo de atendimento pelas cidades, além de participar de uma simulação da operação diante de um problema de saúde. O Centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública.
Ao longo dos Jogos, a Rio 2016 prestará os serviços médicos dentro do perímetro de segurança e oferecerá atendimento particular a atletas e delegações. Já os espectadores que precisem de remoção dos locais de competição serão atendidos na rede de assistência pública, que tem como referência as unidades municipais. As remoções serão feitas por meio de regulação e caberá à SES o gerenciamento e a utilização da frota de ambulâncias doadas pelo Ministério da Saúde para o transporte destes pacientes.
- O planejamento para a atuação da SES está pronto e os veículos, assim como as equipes profissionais que trabalharão ao longo dos Jogos, já estão preparados para o evento. Sem dúvida, a Olimpíada deixará um legado para o Rio de Janeiro, que fará uma edição inesquecível da maior competição esportiva do mundo – afirmou Luiz Antônio Teixeira Jr, secretário de Estado de Saúde.
A expectativa é que mais 90% dos atendimentos nas áreas de competição sejam resolvidos no próprio local. Fora das arenas, segue-se o atendimento usual pelos componentes do SUS (UBS, UPA e hospitais). Para casos de emergência com múltiplas vítimas, foram disponibilizados exclusivamente para os jogos 235 leitos de retaguarda só no município do Rio de Janeiro. Do total, são 135 federais, 50 municipais e 50 estaduais.
A Força Nacional do SUS estará com equipes de prontidão (médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem) na Base Aérea dos Afonsos (RJ) para emergências em saúde, com capacidade para montar três tendas para atendimento, além de sete leitos de UTI.
(Com informações do Ministério da Saúde)