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19 de julho de 2016
OMS sinaliza principais desafios para resposta global ao HIV

OMS sinaliza principais desafios para resposta global ao HIV

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está sinalizando os quatro principais desafios para resposta global ao HIV enquanto a comunidade internacional se reúne entre os dias 18 a 22 de julho em Durban, África do Sul, para a Conferência Internacional sobre Aids. A organização destaca a necessidade de renovar a atenção para a prevenção do HIV, bem como manter a dinâmica na ampliação do acesso ao tratamento.

Em nível global, o progresso na prevenção do HIV estagnou. Em 2015, havia 2,1 milhões de novas infecções pelo HIV – número pouco menor que o registrado em 2010 (2,2 milhões). Em algumas regiões, e entre alguns grupos, as infecções estão aumentando. Em lugares onde a epidemia estava sob controle, ela volta a emergir – como, por exemplo, em populações urbanas com homens que fazem sexo com homens.

Em 2014, 35% das novas infecções por HIV no mundo ocorreram entre homens que fazem sexo com outros homens; profissionais do sexo e seus clientes; pessoas transgênero; pessoas que injetam drogas e que estão privadas de liberdade. Na África Oriental e do Sul, meninas com idade entre 10 e 19 anos permanecem particularmente vulneráveis e afetadas.

Reduzir novas infecções significa abordar as barreiras sociais e legais que impedem muitas pessoas de acessar os serviços de HIV. Isso significa orientar os programas de prevenção para que os serviços certos atinjam os grupos mais vulneráveis e afetados. A OMS observa que uma melhor prevenção será feita se os países investirem estrategicamente em abordagens de maior impacto, como por exemplo por meio de novas intervenções, como a profilaxia pré-exposição (PrEP) – onde as drogas antirretrovirais são usadas para proteger as pessoas com alto risco de infecção pelo HIV.

A organização também ressalta a importância de revitalizar abordagens há muito estabelecidas, como a promoção do uso de preservativos e a manutenção da dinâmica de circuncisão masculina voluntária nos 14 países mais afetados da África Oriental e do Sul, onde 11,7 milhões desses procedimentos foram realizados em 2015. Ao mesmo tempo, os países precisam entregar tais serviços de forma mais eficiente para atingir mais pessoas com menor custo, incluindo a integração da prevenção ao HIV nos serviços de saúde sexual e reprodutiva.

Tratamento

Desde 2015, a OMS recomenda que todas as pessoas diagnosticadas com HIV iniciem a terapia antirretroviral o mais cedo possível para prevenir a doença e a morte. A implementação foi facilitada pelas recentes melhorias na terapia antirretroviral utilizada – um comprimido por dia, o que é seguro e bem tolerado. O tratamento salva vidas: as mortes relacionadas à Aids caíram 45% desde seu pico em 2005 e 26% desde 2010. Além disso, expandir o tratamento para o HIV também ajuda a reduzir a transmissão.

Entretanto, muitos desafios permanecem. Mais de 40% das pessoas que vivem com o HIV ainda não sabem que estão infectadas, destacando a necessidade de pronto acesso a serviços de testagem simples e de baixo custo.Há também uma necessidade de adaptar os programas de tratamento para alcançar pessoas que possam ser relutantes e para assegurar que as mesmas sejam apoiadas por uma gama completa de serviços comunitários, bem como reforçar os sistemas de saúde em termos mais gerais para que as pessoas possam receber todos os serviços que necessitam.

Secretaria de saúde
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