29 de julho de 2016
Ministério da Saúde lança nova companha de prevenção contra hepatites virais, com foco no diagnóstico

Hepatite C – O teste pode salvar a sua vida. Este é o tema da campanha de prevenção contra as hepatites virais lançada pelo Ministério da Saúde no Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (28/7). A campanha prioriza a importância do diagnóstico e ressalta que a hepatite C, tem tratamento e tem cura.
As mensagens serão dirigidas à população com mais de 40 anos de idade – faixa etária que registra maior taxa de detecção – e profissionais de saúde, profissionais de estética, manicures e tatuadores. A campanha contará com filme para televisão, spots de rádio, estratégia de internet, mobiliário urbano, assim como materiais gráficos (cartazes e folder) que serão disponibilizados on-line para reprodução.
No Brasil, 514.678 mil pessoas convivem com o vírus das hepatites virais. Destes, 161.605 (31,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C e 3.660 (0,7%) de hepatite D. Com relação aos óbitos, de 2000 a 2014 foram identificados no país, 56.335 mortes associados às hepatites virais: 1,8% hepatite viral A; 21,9% à hepatite B; 75,2% à hepatite C e 1,1% à hepatite D.
Especificamente em relação à hepatite C, atualmente no Brasil, de 1,4 a 1,7 milhão de pessoas são portadores do vírus, que pode ser transmitido pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Não existe vacina contra a hepatite C, mas o tratamento é eficaz e disponível no SUS.
Tratamento
No lançamento da campanha o Ministério da Saúde anunciou que vai superar a meta de distribuir 30 mil tratamentos para hepatite C. O tratamento para Hepatite C, com os medicamentos simeprevir, sofosbuvir e daclastavir foram incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2015. As medicações beneficiam pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante.