30 de abril de 2018
Gripe: vacina ajuda a salvar vidas
O outono chegou e, com ele, aumentam os casos de alergias, resfriados e... Gripe. Você deve ter percebido que o assunto ganhou espaço nas conversas e até nas notícias. Por conta do aumento no número de casos e também por causa da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe que começa no dia 23 de abril – no Rio de Janeiro, devido ao feriado o início será no dia 24 – e vai até 1º de junho.
Momento mais do que oportuno para destacar que a vacina é segura e ajuda a salvar vidas! Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Ela é destinada a gestantes, crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais 60 anos, mulheres com até 45 dias após o parto, pacientes crônicos, além de profissionais de saúde e indígenas. A definição deste como o público-alvo da campanha de vacinação não é à toa.
Os idosos, por exemplo, estão mais propícios a sofrer complicações pela doença e a vacinação ajuda a reduzir o número de hospitalizações. Já no caso das gestantes, durante a gravidez a mulher tem imunidade mais baixa, então está mais propensa a adquirir a gripe. E não é só isso. A vacina tem efeito protetor tanto para a mãe quanto para a criança. Quando a mãe toma a vacina, passa anticorpos para e a criança, que vai nascer já com uma imunidade.
Além das pessoas acima de 60 anos e gestantes, a vacina está disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
Gripe ou resfriado?
Junto com a gripe, o tempo frio também traz outras doenças respiratórias, como o resfriado. Existe diferença entre eles, mas como os sintomas são parecidos é natural que surja a dúvida: qual a diferença entre gripe e resfriado?
A gripe é causada pelo vírus influenza. Os principais sintomas são febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre mais forte talvez seja o sintoma mais característico e dura em torno de três dias. A transmissão dos vírus da gripe ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar.
Já o resfriado é causado por vírus diferentes. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais leves e duram menos tempo, entre dois e quatro dias, no total. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, leve dor no corpo e na garganta. Não é muito comum ter febre durante um resfriado e, quando acontece, não é eleva muito a temperaturas do corpo.