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10 de julho de 2019
Artigo analisa ameaça do uso de cigarros eletrônicos

Artigo analisa ameaça do uso de cigarros eletrônicos

O uso de cigarros eletrônicos aumentou, principalmente entre estudantes dos níveis Médio e Fundamental nos Estados Unidos. No Brasil, a prevalência de uso é muito baixa, devido à proibição, desde 2009. Mas, a sua comercialização on-line, até mesmo por grandes lojas de departamento, ocorre livremente para crianças e adolescentes, como alerta o artigo Por que os cigarros eletrônicos são uma ameaça à saúde pública?, dos pesquisadores Andre Luiz Oliveira da Silva e Josino Costa Moreira.

Em outubro de 2018, o U.S. Food and Drug Administration (FDA) realizou uma ação na sede da empresa fabricante dos cigarros eletrônicos da marca Juul, onde milhares de documentos foram apreendidos por suspeita de que a empresa estivesse realizando práticas direcionadas a induzir jovens a consumirem esses produtos de tabaco.

De acordo com o artigo, essa ação foi parte da resposta da agência reguladora americana ao que pode ser considerada uma epidemia do uso de dispositivos eletrônicos para fumar entre estudantes dos níveis Médio e Fundamental nos Estados Unidos.

Para os autores do estudo, os motivos da grande popularidade desses produtos entre os estudantes é seu formato, a possibilidade de serem usados discretamente, além de terem altas concentrações de nicotina e sabores atrativos.

No Brasil, dados apontam que a redução dos números de fumantes ficou estagnada, e o mais grave é que a prevalência de fumantes entre jovens de 18 a 24 anos residentes nas capitais brasileiras aumentou de 7,4% para 8,5%, entre 2016 e 2017.

O artigo considera que um dos fatores que, possivelmente, pode ter contribuído para o aumento do número de fumantes jovens seja a comercialização disseminada desses produtos pela Internet. Dessa forma, recomenda a pesquisa, esses produtos podem reverter, em pouco tempo, a bem-sucedida política de controle do tabaco no país, caso não sejam tomadas medidas mais restritivas contra a venda desses produtos.

Outra controvérsia que cerca esses produtos é que os dados publicados ainda não são suficientes para afirmar que os cigarros eletrônicos seriam um método efetivo para parar de fumar. Para saber mais informações, leia o artigo na íntegra aqui.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Secretaria de saúde
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