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19 de julho de 2019
UNAIDS aponta queda no progresso global rumo às metas de resposta ao HIV até 2020

UNAIDS aponta queda no progresso global rumo às metas de resposta ao HIV até 2020

O ritmo do progresso na redução de novas infecções por HIV, o aumento no acesso ao tratamento e a queda nas mortes relacionadas à AIDS estão se desacelerando. É o que aponta um novo relatório divulgado no dia 16 de julho pelo UNAIDS, o programa das Nações Unidas criado em 1996 e que tem a função de criar soluções e ajudar nações no combate à AIDS.

O relatório Communities at the centre (Comunidades no centro, na tradução livre para o português), mostra uma imagem mista, com alguns países registrando ganhos impressionantes, enquanto outros experimentam aumentos em novas infecções por HIV e mortes relacionadas à AIDS.

O relatório mostra que as populações-chave e seus parceiros sexuais representam agora mais da metade (54%) das novas infecções por HIV no mundo. Em 2018, populações-chave—incluindo pessoas que usavam drogas injetáveis, homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, transexuais, profissionais do sexo e pessoas privadas de liberdade—foram responsáveis por cerca de 95% das novas infecções por HIV na Europa Oriental e Central e no Oriente Médio e Norte da África.

No entanto, o relatório também mostra que menos de 50% das populações-chave foram alcançadas por serviços de prevenção combinada do HIV em mais da metade dos países que reportaram seus números ao UNAIDS. Isso destaca que as populações-chave ainda estão sendo marginalizadas e sendo deixadas para trás na resposta ao HIV.

Globalmente, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas com HIV em 2018, um declínio de 16% desde 2010, impulsionado principalmente pelo progresso constante na maior parte da África Oriental e Meridional. A África do Sul, por exemplo, fez enormes avanços e reduziu em mais de 40% as novas infecções por HIV desde 2010 e em cerca de 40% as mortes relacionadas à AIDS no mesmo período.

No entanto, ainda há um longo caminho na África Oriental e Meridional, a região mais afetada por HIV. Além disso, tem havido um aumento preocupante em novas infecções por HIV na Europa Oriental e Ásia Central (29%), no Oriente Médio e no Norte da África (10%) e na América Latina (7%).

Acesse aqui o relatório completo em inglês

Acesse aqui o resumo informativo em português.

Fonte: Unaids

Secretaria de saúde
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