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01 de agosto de 2019
Confira o que é mito em relação à amamentação

Confira o que é mito em relação à amamentação

Agosto é o mês do aleitamento materno. Nada melhor, então, do que aproveitar o momento pata reforçar os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê. Para isso, informação é fundamental. O Blog da Saúde, do Ministério da Saúde, listou e esclarece alguns mitos relacionados ao tema. Confira!

O leite materno pode ser fraco para nutrir o bebê.

Mito. Não há leite materno fraco. O leite materno apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam e é o alimento ideal para o bebê, sendo recomendado até os dois anos de vida ou mais, sendo exclusivamente até o 6º mês de vida.

Preciso dar os dois peitos a cada mamada.

Mito. O tempo de cada mamada não deve ser fixado, pois o esvaziamento da mama pode variar conforme a fome do bebê, do intervalo entre uma mamada e outra, do volume de leite armazenado na mama, entre outros. O importante é que a mãe dê tempo suficiente para o bebê esvaziar adequadamente seu seio, caso esvazie uma mama por completo e a criança ainda deseje mamar, a mãe pode oferecer a outra mama. Na próxima mamada, recomenda-se que a mãe dê o seio que não foi oferecido na mamada anterior ou ofereça o que o bebê mamou por último. caso tenha sido ofertado as duas mamas.

Canjica e caldo de cana aumentam a produção de leite.

Mito. A produção do leite materno depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. Portanto, quanto mais o bebê mamar e esvaziar adequadamente as mamas, mais leite a mãe irá produzir.

O leite congelado, mesmo que retirado das mamas, não tem os mesmos nutrientes.

Mito. O leite pode ser congelado por até quinze dias sem perder suas características e qualidade nutricional, desde que armazenado adequadamente.

Quem fez redução mamária ou colocou silicone não poderá amamentar.

Mito. A cirurgia nos seios não impede a mulher de amamentar, desde que durante a cirurgia sejam preservadas as estruturas das mamas.

Seios muito pequenos não produzem leite na quantidade suficiente para o bebê.

Mito. O tamanho da mama não tem relação com a produção do leite. Tanto as mamas grandes quanto as pequenas possuem capacidade de produzir o mesmo volume de leite em uma dia.

Os mamilos devem ser higienizados a cada vez que o bebê for mamar.

Mito. Não é necessário higienizar as mamas sempre que for amamentar, no entanto é importante que a mãe tenha hábitos de higiene adequados como banho diário, lavando a mama com água e sabonete e esteja sempre com o sutiã limpo e seco. Não é recomendado o uso de absorventes de seios e nem utilização de conchas protetoras, pois podem deixar as mamas úmidas, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias.

Se a mãe tiver dificuldades de amamentar seu filho, o ideal é que o bebê mame no seio de outra mulher.

Mito. A primeira opção para a mulher que está com dificuldades de amamentar é buscar apoio junto a um profissional de saúde. Ela também poderá encontrar ajuda no Hospital que teve seu bebê, em um Banco de Leite Humano ou ainda em uma Unidade Básica de Saúde próxima a sua casa.

Não é recomendada a amamentação cruzada, que é quando o bebê mama em outra mãe. O perigo está em o bebê ser contaminado por uma doença infecto–contagiosa, como a Aids.

O leite do banco de leite pode não ser seguro.

Mito. A principal diferença entre o leite do Banco de Leite Humano para o leite doado diretamente por uma outra mãe é que no Banco de leite é tratado, pasteurizado e, por isso, não há possibilidade de transmissão de doenças.

A mãe não deve amamentar outra criança que não seja o seu filho. Mesmo se esta mãe estiver com os exames normais ou se teve uma gravidez tranquila, ela pode estar em uma janela imunológica para uma doença, e esse bebê correrá o risco de contrair alguma doença.

O bebê pode ficar mal acostumado se não tiver horários para mamar.

Mito. A orientação do Ministério da Saúde é a amamentação sob livre demanda, ou seja: o bebê deve mamar sempre que desejar.

Amamentar durante uma segunda gestação pode prejudicar o desenvolvimento do bebê no útero.

Mito. É possível manter a amamentação em uma nova gravidez se for o desejo da mulher e se não houver intercorrências na gravidez. Já quando houver ameaça de parto prematuro é indicado interromper a amamentação. O hormônio que controla a ejeção do leite, a ocitocina, também estimula o útero a contrair. A estimulação do mamilo pode intensificar o trabalho de parto. Porém, esse hormônio sozinho não é capaz de iniciar o trabalho de parto. O útero está na fase de carregar o bebê, bem protegido contra um trabalho de parto precoce.

Quando o bebê começa a comer, o leite materno pode prejudicar a absorção de ferro.

Mito. Quase 70% do ferro do leite materno é absorvido adequadamente pelo bebê. O leite materno possui bactérias benéficas que atuam no fortalecimento da imunidade, assim como em outros fatores de proteção que otimizam toda a capacidade de absorção de ferro e outros nutrientes. O ferro presente no leite materno é de mais fácil absorção pelo organismo do bebê. Outros alimentos, mesmo tendo bastante ferro, nem sempre são bem absorvidos pelas crianças durante a fase de amamentação.

Fonte: Ministério da Saúde

Secretaria de saúde
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