Esse mês marca a campanha do Maio Amarelo, com o tema Perceba o risco, proteja a vida que está voltada para os profissionais que prestam serviços essenciais ao país.
As celebrações do “Maio Amarelo” estão no 7° ano e já é considerado um movimento internacional que a cada ano torna-se mais conhecido e de domínio pela população.

O objetivo é reduzir os acidentes nas ruas e rodovias. É celebrado no mês de maio porque em 2011 a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. O mês então tornou-se uma referência mundial para o balanço das ações realizadas no mundo. O amarelo faz referência a sinalização e advertência no trânsito. Em 2020 em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) procurará alcançar a população pelo meio virtual.

A Divisão de Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis por meio da Equipe Técnica de Prevenção e Notificação dos Acidentes de Trânsito Terrestre verificou que quando se observa, o número de internações por ATT nos três primeiros meses de 2019 e 2020 percebe-se uma redução expressiva.

Entre os estados da região sudeste do Brasil, o do Rio de Janeiro foi o que apresentou maior redução, 32,06% no mês de março. Registrou também queda de 17,37% nas internações entre janeiro e março de 2020.

Possivelmente esse resultado se deve as medidas de isolamento adotadas frente à pandemia do novo coronavírus com a redução de mobilidade das pessoas. Destaca-se ainda, que as principais vítimas foram os motociclistas. Nos três primeiros meses de 2020 foram responsáveis por 59,68% das internaçoes.

A Equipe Técnica de Prevenção e Notificação de Acidentes de Transportes Terrestres explica no próprio boletim que esse é o terceiro publicado. Em 2018 elaborou o primeiro boletim que mostrou o panorama dos ATT no Brasil e no estado do Rio de Janeiro, proporcionando uma análise preliminar das taxas de mortalidade referentes aos anos de 2006 a 2015 nas nove Regiões de Saúde do estado; o segundo boletim, publicado em 2019, apresentou alguns indicadores expressivos desse agravo no contexto nacional, estadual, regional e municipal, comparando os anos de 2010 e 2016.

Neste terceiro boletim, comparou-se os dados de 2010 e 2018, mostrando os avanços, retrocessos e desafios, identificados a partir dos óbitos, custo de internação, frota de veículos e mortalidade por Frações Atribuíveis ao Álcool (FAA). Os dados referentes ao ano de 2019 ainda são muito preliminares.

Apresenta-se não apenas a magnitude das mortes no trânsito, mas as principais mudanças ocorridas ao longo dos nove anos e suas principais características sociodemográficas, isto é, as tendências de distribuição das mortes por sexo, idade, escolaridade, estado civil, cor/raça, tipo de acidente e local do óbito.

Além disso, serão apresentadas algumas ações da equipe técnica da DIVDANT e propostas para os municípios.

Acesse abaixo o Boletim dos Acidentes de Transportes Terrestres 001/2020

Boletim ATT Maio Amarelo.pdf