16 de junho de 2020
Medidas de Prevenção da Raiva Humana Dirigidas à População do Estado do Rio de Janeiro
"A raiva é uma doença transmissível que atinge todos os mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem, quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada (machucada) ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. Trata-se de uma doença extremamente grave com letalidade elevada de 99,9%.
Com base em comunicados do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta a população fluminense para que redobre os cuidados preventivos principalmente no trato de cães e gatos domiciliados, semidomiciliados e de rua, além de animais de importância econômica (boi, cavalo, porco, etc.). Isso devido ao abastecimento irregular do estoque de vacina e soro antirrábicos para humanos no país.
Orienta-se que se evitem ao máximo os acidentes como mordedura, arranhadura ou lambedura por animais domésticos, de rua e os silvestres (como morcegos, macacos, entre outros). É importante que a pessoa agredida procure uma unidade de saúde para receber atendimento e orientações.
Ressalta-se que, quando indicado, o esquema profilático completo da raiva humana (soro + 4 doses de vacina) deve ser realizado integralmente. Apenas o soro antirrábico não é suficiente para evitar o óbito por esta doença!
No estado do Rio de Janeiro, foi registrado, em 2020, um caso/óbito de raiva humana no município de Angra dos Reis, transmitido por morcego infectado. O último caso/óbito por raiva humana, no estado, ocorreu em São José do Vale do Rio Preto, no ano de 2006, também transmitido por morcego."
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro emitiu um alerta para os municípios fluminenses após a confirmação da primeira morte por raiva humana no estado desde 2006.
Acessa aqui Alerta Raiva Humana 001/2020